E se te carrego tanto em mim
Como uma ferida cravada em minha essência
Transformo minha dor
Em palavras várias e árduas
Perdendo todo o máximo sentido de existir
Palavras essas que correm, vagam, surgem,
Emergem, rasgam toda a vida que há em mim
Carrego-te com tanta agonia
Que é insuportável verbalizar
E eu tento
Tento, em vão, enquanto
Teus agressivos e doces olhos
Tanto me tentam
E, de novo, morro em ti.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
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Só por curiosidade, o que te fez desistir da métrica?
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