segunda-feira, 28 de junho de 2010

E meu estômago arde como meu peito,
de te ter presente em cada segundo do meu dia.
De lembrar que o momento "já foi"
poderia estar estático,
suspenso no ar feito o suspiro meu.
De te lembrar em meu seio, olhos bem fechados,
respiração funda e sorriso no rosto.
Arde de esquecer da vida por qualquer esmola,
qualquer mísero sorriso.
De esquecer de mim no abraço teu.