sexta-feira, 30 de abril de 2010
Sublime II
Ah! E como tremo quando assim me beijas. É como estar diante do infinito e poder, com toda a segurança, tocá-lo. É como beijar a madrugada suspensa na escuridão ou como estar estagnado em uma lentidão tão saborosa de se apreciar. É como beber um bom vinho ao som de uma bossa e tragar um cigarro leve e prazeroso. Prazer! Beijar-te é como conhecer o prazer e saber que ele não é abstrato, que tem forma e que se concretiza quando meus lábios se unem aos teus.
terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Portugal, the man - People say
Save me,
I can't be saved,
I won't.
I'm a president's son,
I don't need no soul.
All the soldiers say
"It'll be alright,
we may make it through the war
if we make it through the night."
All the people, they say:
"What a lovely day, yeah, we won the war.
May have lost a million men, but we've got a million more."
All the people, they say.
Share with me
all of your pain,
I won't share your love,
I need all your love.
All the soldiers say
"It'll be alright,
we may make it through the war
if we make it through the night."
All the people, they say:
"What a lovely day, yeah, we won the war.
May have lost a million men, but we've got a million more."
All the people, they say.
Save me,
I can't be saved,
I won't.
I don't need no love.
I'm a president's son.
All the soldiers say
"It'll be alright,
we may make it through the war
if we make it through the night."
All the people, they say:
"What a lovely day, yeah, we won the war.
May have lost a million men, but we've got a million more."
All the people, they say.
All the people, they say..
It'll be alright,
It'll be alright,
It'll be right now.
All the people, they say.
sábado, 24 de abril de 2010
Encantador III (hahaha)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Hoje
E hoje, debruçada em minhas lembranças, chorei. Chorei com um chorinho fino, de quem quer exprimir fortes lágrimas de dor, mas não consegue. Chorei como uma crinaça implorando por atenção, mas sem que ninguém me pudesse atender. Escorreu apenas uma única lágrima que não me frustrou e muito menos aliviou. Tentei, juro que tentei com esforço de praticante, que caíssem demasiadamente inúmeras lágrimas, mas de repente, ali, elas secaram e permaneceram duras e estáticas diante de tudo. Gostaria tanto que elas viessem aos montes, como rios violentos entre pedras que levam simplesmente tudo! Gostaria que minhas lágrimas viessem e sim, levassem tudo! Levassem dor, tristeza, angústia, alegria, sorrisos e que me restasse somente uma respiração leve, de quem atingiu um momento sublime de êxtase e exaltação de sentidos.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Cotidiano
E é na ânsia de te ver que passo os dias sufocando todas as minhas angústias, talvez, de amor. Passo os dias de grande ociosidade, imaginando como tudo foi, como é, e como poderá ser. Passos os dias em suspensão da realidade e passo os dias esperando que passes por mim. Passo pelos dias e todos eles são somente dias, quando assim não te encontro. Passo os dias suspenso em morte, esperando que me tragas toda a vida de que preciso para respirar, expirar, inspirar, suspirar. Pirar. Estou a surtar em poesia.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Clichê
Sabe-se que de todos, sou o mais atormentado
Sou como um pássaro livre que insiste tanto
Em buscar a vida, mesmo quando se há pranto
Sou, de todos os amantes, o mais apaixonado.
Sou como um pássaro livre que insiste tanto
Em buscar a vida, mesmo quando se há pranto
Sou, de todos os amantes, o mais apaixonado.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Desabafo
E se te carrego tanto em mim
Como uma ferida cravada em minha essência
Transformo minha dor
Em palavras várias e árduas
Perdendo todo o máximo sentido de existir
Palavras essas que correm, vagam, surgem,
Emergem, rasgam toda a vida que há em mim
Carrego-te com tanta agonia
Que é insuportável verbalizar
E eu tento
Tento, em vão, enquanto
Teus agressivos e doces olhos
Tanto me tentam
E, de novo, morro em ti.
Como uma ferida cravada em minha essência
Transformo minha dor
Em palavras várias e árduas
Perdendo todo o máximo sentido de existir
Palavras essas que correm, vagam, surgem,
Emergem, rasgam toda a vida que há em mim
Carrego-te com tanta agonia
Que é insuportável verbalizar
E eu tento
Tento, em vão, enquanto
Teus agressivos e doces olhos
Tanto me tentam
E, de novo, morro em ti.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Sublime
É como se minhas entranhas devorassem toda a minha alma
Sugassem para si cada energia que resta em meu corpo
E eu tremo
Como tremo quando assim me olhas
Com teus olhos entupidos de tanto mistério
Teus olhos que me buscam desesperadamente
Na esperança
De que meus olhos correspondam
Mas minha face avermelhada
Minhas mãos suadas
Tornam meus olhos tão covardes diante dos teus,
Que num impulso que me desgosta, desvio meus olhos
Finjo perder-me na mansidão do mundo
Queria eu perder-me na mansidão dos teus olhos e, por inteiro,
Sufocar minha alma dentro de ti.
Sinto que nada mais vale que ficar ouvindo tuas palavras sempre tão polidas e sinceras e,
Nada mais vale, senão buscar assuntos que agradem teus ouvidos e tentar,
Por menor que seja, abrir teu sorriso com besteiras absurdas que te falo
Sinto que nada mais vale, senão te procurar por todas as minhas manhãs e tardes e noites
Para que talvez eu possa respirar o alívio de te ter cada vez mais meu.
Sugassem para si cada energia que resta em meu corpo
E eu tremo
Como tremo quando assim me olhas
Com teus olhos entupidos de tanto mistério
Teus olhos que me buscam desesperadamente
Na esperança
De que meus olhos correspondam
Mas minha face avermelhada
Minhas mãos suadas
Tornam meus olhos tão covardes diante dos teus,
Que num impulso que me desgosta, desvio meus olhos
Finjo perder-me na mansidão do mundo
Queria eu perder-me na mansidão dos teus olhos e, por inteiro,
Sufocar minha alma dentro de ti.
Sinto que nada mais vale que ficar ouvindo tuas palavras sempre tão polidas e sinceras e,
Nada mais vale, senão buscar assuntos que agradem teus ouvidos e tentar,
Por menor que seja, abrir teu sorriso com besteiras absurdas que te falo
Sinto que nada mais vale, senão te procurar por todas as minhas manhãs e tardes e noites
Para que talvez eu possa respirar o alívio de te ter cada vez mais meu.
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