A grande amargura que corrói
é saber que é dado
somente aquilo que se precisa para sobreviver
e muito pouco de tudo o que faz viver.
Essa, é a grande e misteriosa dor humana:
importar-se com tanto vazio do material
e viver na angústia do desamor.
O desamor dói.
Dói como um riso não compartilhado.
É como ter tanta vida
diante de tanta morte.
Ah! Se tivessem todos tudo o que tenho!
Tanto amor para com todos que vivem,
tanta poesia para reinventar,
tanta paixão para muito arder.
Se tivessem todos, um leve tocar,
seria como viver um delírio cheio de mansidão
e para sempre serenizar.
terça-feira, 30 de março de 2010
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